Carreteiro Macanudo

Confesso, eu duvidei. Duvidei pelo menos que eu fosse participar até o fim. Mas conforme o prometido - ou, pelo menos, proposto - pelo Gusmão, a mega festa de aniversário terminou mesmo com o tal carreteiro macanudo. Pra ser mais específica, terminou com sorvete de napolitano, fofamente fornecido pelas agradáveis senhoras da família Gusmão.

Talvez pela primeira vez (comigo presente), os vegetarianos eram maioria. Assim, o Cristian foi eleito pra fazer seu famoso - mas não necessariamente confirmado - carreteiro de soja, que entupimos de shoyu, este trazido pelo Farofa. A gurizada tava se enrolando pra cozinhar pra nós, até os dois membros supracitados se dirigirem à cozinha e 75 horas depois ficar pronto o almoço T: A essas alturas, eu e o Gushand já estávamos dormindo de novo - embora seu Rafael Christino mal tivesse acordado antes disso.

Pra mim, isso foi uma tática do Cristian. Ele demorou séculos de propósito, de forma que a gente ficasse com muita fome e viesse a achar o carreteiro incrivelmente bom. Seja mérito da estratégia (em grego, strategia) do Cristian ou de suas habilidades gastronômicas, o almoço tava bombando mesmo.