4.5.08

Relatos do fim de semana

Pois é gurizada, o vírus do bloguismo me pegou e me deu vontade de expressar as minhas impressões sobre as minhas inúteis últimas noites.

(Quando eu quero fazer letras de músicas nunca me vêm frases tão sonoras!!)

Enfim, a quarta-feira foi nula, serviu só pra eu ingerir cachaça e fuder o meu organismo.

Quinta fui com o Fabrício até a frente da nova onda do momento: o bar Hora Extra. Acho que ele já pode ser considerado o novo Bar da Moda, visto que o Observatório tá enchendo o suficiente pra cobrar entrada, o que me impede de entrar, visto que não gosto nem de aperto nem de gastar dinheiro. No Hora Extra pelo menos rolam shows.

E nessa noite tinha um show, descrito por um cidadão cujo nome não será revelado - até porque eu não lembro - como: uma banda de metal muito ruim, uma banda emo e uma banda punk. Outra coisa que ele mencionou foi a explicação "show de emo é assim", pra explicar o fato de que o show tinha começado excessivamente cedo. Ou seja, eu e o Fabrício chegamos tipo 1 hora lá e já tava na última banda.

Como isso nunca foi problema em se tratando da trinca Fabrício + cachaça + qualqueroutracoisaoupessoa, ficamos ali na frente vendo o movimento.

Agora eu gostaria de parabenizar a nova geração sub-15 que tava lá na frente. A proporção homem X mulher tava praticamente 1 X 1, coisa que eu não via há tempos no underground. E umas mandinha elegante, diga-se.

Mas voltando à vaca fria, falamos com o famigerado Thiago Indie, que saiu do show, e recebemos o convite do trio Marcinha, Ana Claudia e colega-da-Marcinha-que-acha-engraçado-me-ver-cantando-funk-mas-cujo-nome-eu-esqueci, pra dar uma banda no porto. Encarnei o Nigel Goodman com tamanha emoção que eu imagino que as minas devem ter tido vontade de me jogar pela janela e me chamar de Isabella.

Sexta o Roger e o seu irmão, Formulário Contínuo, chegaram aqui pra rolar "mais uma Hora Extra" (trocadalhão, hein?). Finalmente consegui ver o Roger antes de ele já estar muito enloquecido. A noite chuvosa e uma banda portoalegrense de qualidade duvidosa prometiam uma depressão na pista, mas não foi bem assim.

Após um caronão materno fomos no posto ali atrás, onde se encontravam o banqueiro Diego Moura e seus amigos de Wall Street e, em outra mesa, um quase-colega de faculdade com 2 minas e um Velho Barreiro esperando pra ser misturado! O sempre sagaz Formulário já sacou uma Sprite e ficamos ali tentando dar cabo da bebida e perdendo a primeira banda. Quem nos informou esse detalhe foram o famigerado Thiago Indie e o Viniiiiiiiiii, que chegaram ali depois.

Desta feita, entramos pra ver a banda principal. Roger, Formulário e as minas discutiram na cara dos porteiros sobre como esconder a garrafa de Sprite, mas mesmo assim ela entrou.

E o show até que não tava ruim! A Vera Loca conta com Tommy Lee no vocal, Tony Konrath no baixo, e eu estranhei a ausência de Gordo Me Come na guitarra, visto que o público tava muito receptivo. Ou eles tinham bastantes amigos ali na frente ou o povo de Pelotas anda realmente curtindo um rock tosco. Ou os dois. A propósito, chamar a Vera Loca de rock gaúcho é um pouco forçado. Eu achei igual a boa e velha banda do Gordo Me Come com algo de Mop Top em algum momento. Mas também eu tava beldo quando disse isso, então vai saber...

De qualquer maneira, o som foi apropriado pra festinha e tava divertido o evento. Senti falta de uma rodinha em algum momento, esse povo pelotense anda muito bunda mole. Reza a lenda que o show acabou porque faltou luz. Fiquei mais um tempo falando merda com a gurizada, com o Malásio e sua mulher, e fui membora com o famigerado Thiago Indie e o Viniiiii.

Legal hein??

Um comentário:

Juca disse...

Não querendo ser chato mas já sendo...
Moptop se escreve junto!!!
E uma banda pelotense que soe parecido com Moptop, acho ruim hein?!?!
Belo feriadão esse teu, indo de um show EMO pra outro.
Não adianta Robertinho a Discoteque acabou e não tem nada que tu possa fazer em relação a isso!